O Vasco Câmara tem as piores reviews de cinema de sempre.
Vou aproveitar e prolongar-me nesta matéria pois parece-me pertinente e é algo que constantemente me vem dar palmadinhas nas costas. Os críticos, na sua larga maioria, encontram-se na zona da pseudo-intelectualidade do cinema, o que até não tem problema algum... excepto para o resto das pessoas que apreciam "ver filmes" e que procuram no que eles fazem alguma ajuda. O problema nesta lógica é precisamente em que o público de cinema, também na sua maioria, não é como o "crítico" de cinema habitual. Ou seja, o crítico em nada serve a população e nada mais do que um recanto num qualquer blog lhes deveria ser dedicado perante a minoria que representam e sua respectiva inutilidade. Algures com o evoluir da história definiram-se os actuais "críticos" como o standard dos avaliadores de cinema, por motivos que ninguém alguma vez poderá compreender pois não passam de uma pequena minoria da realidade. Na música entende-se que isto aconteça, pois existem géneros demasiado dispares com apreciadores em quantidades semelhantes para todos eles, mas agora no cinema? Porque tem destaque alguém que dá automaticamente o mínimo da escala a blockbusters e filmes hyped e o máximo, ou lá perto, a filmes de realizador galardoado ou cinema estrangeiro? É que de todos os géneros que apelam à sociedade em geral, comédias, acção, romances, terror e demais — os quais mereciam verdadeiros críticos a opinarem sobre o valor real de entretenimento — temos uma série de sujeitos que os enfiam todos no mesmo saco.
Não quero por em causa a qualidade dos críticos dentro desse género de filme que eles avaliam, mas de produtivo para quem vai procurar uma review nada trazem. Também não me quero contrariar, de acordo com a minha frase inicial, e em nada me contrario. Dado o que acabei de ler, se faz sentido como critica é certamente só na cabeça dele.
Resumo: "Frase random pseudo. Introdução para demonstrar que se conhece o autor e trabalhos passados com comentários aleatórios. (Fight Club claustrofóbico?) Invocar mais trabalhos passados. Não dar qualquer contexto. (Mas que raio estamos a ler?) Usar adjectivos, especialmente dos rebuscados, para classificar tudo o que se poder. Finalmente justificar numa frase porque motivo não se gostou.
E é no fim que vemos que é mais uma questão pessoal perante um filme que ele próprio parece descrever como 'moderno'. Nessa mesma frase só conseguiu retratar que o filme, através de diálogos frenéticos, emula o próprio Facebook. Algo errado com a premissa? Parece a ideal. Pode não funcionar, e isso seria algo discutível, coisa que este "crítico" optou por não fazer comparando o filme com outro favorito do publico: Sitcoms.
Bom trabalho, se o seu trabalho for dizer mal do que o comum mortal gosta. E repare, eu até me identifico consigo pois gosto de Metal! (estilo músical, para quem não percebeu o contexto). A diferença é que não vou para as discotecas dizer que tipo de música X não presta, e estas pessoas vêm aos meus jornais, e aos meus sites dizer que o que eu gosto, que estou dentro da maioria blockbusterista da população, não presta.
O que estão estes avaliadores/recomendadores a fazer para nós nos basearmos, mesmo?
Estas pessoas são pagas para fazer isto? Só agora me ocorreu esta ideia, pois parece demasiado absurdo ser remunerado para —literalmente— nada.
Concordo.
ReplyDeleteSubscrevo.
.
?
Sejas bem vindo!
ReplyDeleteAgradeço!
???
PROFIT