"Uma amigdalite não tem nada a haver com gripe", digo eu.
"A VER", corrige-me o Gil.
Ok, uma velha discussão: "nada a haver" ou "nada a ver"?
Segundo a enciclopédia o 'mais correcto' será "nada a ver". Eu discordo. Ver é o acto de visualizar, observar. Haver implica existência.
Resumindo uma discussão recente, temos o seguinte:
Segundo a enciclopédia,
"A VER", corrige-me o Gil.
Ok, uma velha discussão: "nada a haver" ou "nada a ver"?
Segundo a enciclopédia o 'mais correcto' será "nada a ver". Eu discordo. Ver é o acto de visualizar, observar. Haver implica existência.
Resumindo uma discussão recente, temos o seguinte:
Segundo a enciclopédia,
- Ter a ver = ter relação (com), dizer respeito (a).
- Ter a haver = ter a receber.
Segundo o dicionário,
ha.ver, transitivo
1. ter, possuir
2. obter, conseguir
3. receber, tomar
5. existir
6. acontecer
9. ter passado, ter decorrido
Pode-se já ver que simplesmente não faz sentido, é contraditório.
Mas agora,
ver, transitivo directo/pronominal
3. olhar para;
4. fazer juízo de;
5. estar em determinada situação;
Ou seja, não tem nada a haver com a expressão em questão.
No fundo chego à conclusão de que é a contracção extensiva de uma frase:
"Uma amigdalite não tem nada a ver com gripe."
"Uma amigdalite não tem nada (em comum pois, se fores) a ver (, não tem semelhanças) com gripe."
Sendo o último caso um bom exemplo de uma frase com informação repetida e redundante. Se não tem nada em comum é óbvio que não tem semelhanças. O exemplo é meramente académico e não pretende reflectir a veracidade factual da medicina, em que uma amigdalite pode ser causada por vírus, e portanto tem de facto algo em comum com a gripe.
Agora, só pela piada:
Xuma says:
* cortaste meia frase
* com uma expressão que não faz sentido
* pra mim é win/win
Avram Garrison says:
* ahahah thank you :D
* "nada a ver", a maior contracção da língua portuguesa!
ha.ver, transitivo
1. ter, possuir
2. obter, conseguir
3. receber, tomar
5. existir
6. acontecer
9. ter passado, ter decorrido
Pode-se já ver que simplesmente não faz sentido, é contraditório.
Mas agora,
ver, transitivo directo/pronominal
3. olhar para;
4. fazer juízo de;
5. estar em determinada situação;
Ou seja, não tem nada a haver com a expressão em questão.
No fundo chego à conclusão de que é a contracção extensiva de uma frase:
"Uma amigdalite não tem nada a ver com gripe."
"Uma amigdalite não tem nada (em comum pois, se fores) a ver (, não tem semelhanças) com gripe."
Sendo o último caso um bom exemplo de uma frase com informação repetida e redundante. Se não tem nada em comum é óbvio que não tem semelhanças. O exemplo é meramente académico e não pretende reflectir a veracidade factual da medicina, em que uma amigdalite pode ser causada por vírus, e portanto tem de facto algo em comum com a gripe.
Agora, só pela piada:
Xuma says:
* cortaste meia frase
* com uma expressão que não faz sentido
* pra mim é win/win
Avram Garrison says:
* ahahah thank you :D
* "nada a ver", a maior contracção da língua portuguesa!
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