Wednesday, February 11, 2009

A autodesculpa.

A mediocridade é uma doença, uma doença sem dor e sem sintomas visíveis.

Os medíocres parecem, se não felizes, pelo menos tranquilos. Costumam encarar a vida filosoficamente e, por isso, é-lhes difícil perceber quão estupidamente a vão consumindo.

Simultaneamente é impossível não amar a dualidade e relatividade destas palavras. É a vida filosófica inferior à de grandes objectivos e metas? É a felicidade espiritual menos real que a felicidade das grandes realizações? E porque parece, hoje em dia, o material tão preocupado com o caminho do filosófico, tão impulsivo a julgar?

A felicidade tem o valor que tem pelo significado único ao individuo em questão, e o resto é especulação e julgamento. Porém o julgamento vêm sempre pela necessidade ou por inveja, e ambas ocorrem por infelicidade.

Depende do ponto de vista, material e filosófico, a definição de mediocridade e aí será o crítico, afinal, o medíocre?

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